Maria Helena Póvoas Corvacho
Objetivos
Pretende-se transmitir os conceitos fundamentais da sustentabilidade na construção e apresentar os diversos níveis de abordagem. Serão apresentados vários métodos de avaliação da sustentabilidade na construção de edifícios e os respetivos critérios de aplicação, a fim de munir os alunos com ferramentas que lhes permitam identificar as soluções construtivas mais sustentáveis e saber como aplicá-las, desde a fase de planeamento até ao final da vida útil da construção.
Programa
1. O que é a Sustentabilidade.
1.1. Evolução dos conceitos e das estratégias ao longo do tempo.
1.2. Sustentabilidade ambiental, económica e social.
1.3. Alterações Climáticas: mitigação e adaptação.
1.4. Esgotamento dos Recursos Naturais.
1.5. Pegada ecológica.
2. A Sustentabilidade na construção.
2.1. O processo da construção sustentável. Enquadramento.
2.2. Sustentabilidade na fase de projeto.
2.2.1. Fatores bioclimáticos.
2.2.2. Soluções construtivas.
2.2.3. Sistemas passivos e ativos.
2.2.4. Sustentabilidade dos materiais.
2.2.4.1. Utilização de materiais locais.
2.2.4.2. Avaliação do ciclo de vida.
2.2.4.3. Certificação e rotulagem ambiental.
2.2.5. Durabilidade da construção.
2.2.5.1. Durabilidade: um fator essencial da sustentabilidade.
2.2.5.2. A durabilidade e a norma ISO 15686: planeamento da vida útil de um edifício.
2.2.5.3. A seleção exigencial de soluções e a sua importância para a durabilidade.
2.3. Sustentabilidade na fase de execução e em fim de vida.
2.3.1. Gestão de Resíduos de Construção e Demolição (RCD).
2.3.2. Prefabricação.
2.3.3. Desconstrução.
2.3.4. Construção circular e economia circular.
3. Métodos de avaliação da sustentabilidade da construção.
3.1. Métodos de avaliação.
3.2. Exemplos de aplicação.
4. Sustentabilidade dos edifícios em serviço.
4.1. Anomalias e manutenção.
4.2. Consumo de energia.
4.3. Consumo de água.
4.4. Resíduos domésticos.
5. Sustentabilidade das estratégias e tecnologias de reabilitação.
5.1. Estratégias sustentáveis para a reabilitação do parque construído.
5.2. Viabilidade técnica e económica.
5.3. Tecnologias de reabilitação sustentáveis.
5.4. Sustentabilidade das técnicas tradicionais de reabilitação.
Ana Sofia Moreira dos Santos Guimarães Teixeira, Eva Sofia Botelho Machado Barreira
Objetivos
Conhecimento dos mecanismos de transferência de calor e humidade, dos modelos de avaliação do conforto e dos modelos de simulação higrotérmica em regimes permanente e variável. Identificar os passos necessários para a conceção e dimensionamento da envolvente dos edifícios de forma a garantir um desempenho higrotérmico e conforto adequado dos edifícios.
Programa
Conceitos fundamentais para o balanço térmico de edifícios.
Regulamentação Térmica de Edifícios: Diretiva Europeia 2010/31/EU, regulamento de desempenho energético dos edifícios de habitação.
Perdas térmicas superficiais, lineares e por ventilação. Ganhos internos, ganhos solares e inércia térmica. Geometria de insolação.
Conceitos fundamentais para o balanço hígrico de edifícios, formas de manifestação da humidade. Condensações superficiais. Condensações internas (método gráfico de glaser).
Propriedades hígricas de materiais de construção. Simulação higrotérmica (modelos em regime estacionário e modelos em regime dinâmico).
Hipólito José Campos de Sousa, José Manuel Marques Amorim de Araújo Faria, José Manuel Leitão Borges
Objetivos
Conhecimentos, Aptidões e Competências:
- Compreensão da história tecnológica da construção, particularmente de edifícios;
- Entendimento dos sistemas de construção de edifícios tradicionais e atuais. Ligação às tecnologias e materiais;
- Compreensão das formas de analisar e decompor um edifício;
- Compreensão da relação entre exigências e desempenho das obras e formas de os especificar;
- Compreensão das possibilidades associadas à prefabricação e importância da coordenação modular;
- Compreensão dos diferentes sistemas construtivos das obras com maior enfase nos trabalhos iniciais;
- Compreensão das diferentes soluções e sistemas construtivos de paredes de contenção em pisos enterrados, de fundações superficiais e profundas e de reabilitação e reforço de fundações.
Programa
1. Referência histórica às evoluções tecnológicas na construção. Soluções construtivas tradicionais. Sistemas atuais pesados. Sistemas leves.
2. Visão sistémica da construção: Sistemas e subsistemas de construção. Abordagem funcional e celular. Vocabulário. Exigências essenciais e Diretivas Construção. Decomposição em subsistemas. Prefabricação. Coordenação dimensional modular. Juntas construtivas.
3. Construção de Fundações: Contenção pisos enterrados. Paredes “tipo Berlim”, moldadas, de estacas, de Jet Grout. Fundações diretas ou superficiais,indiretas ou profundas. Estacas moldadas, Estacas com uso de lamas bentoníticas, Microestacas. Estacas cravadas. Reforço e reabilitação de fundações. Construção de caves sob edifícios existentes.
4. Sistemas pesados: Pavimentos estruturais pesados, coberturas, alvenarias estruturais e preenchimento.
5. Sistemas leves: Soluções mais correntes de edifícios à base de madeira.
6. Soluções específicas: Soluções da envolvente, Compartimentação, Divisórias.
Ana Sofia Moreira dos Santos Guimarães Teixeira, Jorge Manuel Fachana Moreira da Costa, Nuno Manuel Monteiro Ramos
Objetivos
Conhecimento: Descrever os principais conceitos das instalações necessárias ao funcionamento dos edifícios, incluindo: fornecimento de energia e exploração de energias renováveis, aquecimento e arrefecimento, distribuição de água e drenagem de águas residuais, ventilação.
Compreensão: Interpretar e manipular os elementos escritos e desenhados que fazem parte de projetos de construção.
Aplicação: Estabelecer processos de conceção, dimensionamento, construção e gestão de instalações de modo a identificar as mais eficientes.
Análise: Avaliar os resultados da aplicação de metodologias de modo a possibilitar a escolha das melhores relações custo/eficiência.
Síntese: Definir soluções de projeto de instalações.
Avaliação: Criticar as metodologias e conceitos.
Projeto: Desenvolver soluções de projeto otimizadas em função/custo/benefício.
Investigação: identificar as referências técnicas e científicas relevantes.
Prática: conhecer a informação disponibilizada em situações concretas e aplicá-la.
Programa
1. Coordenação entre os projetos de instalações, arquitetura e estruturas.
2. Instalações de abastecimento de água Fundamentos de hidráulica. Avaliação de caudais. Dimensionamento das redes de distribuição de água fria e quente. Avaliação de pressões e de perdas de carga.
3. Drenagem de águas residuais: Redes de drenagem de esgotos domésticos e de águas pluviais. Conceção dos traçados, determinação de caudais e métodos de dimensionamento. Dimensionamento de redes prediais de drenagem de águas residuais domésticas e pluviais.
4. Conceção e dimensionamento de sistemas solares térmicos. Análise de outros sistemas para exploração de fontes renováveis.
5. Introdução aos sistemas de aquecimento/arrefecimento. Descrição dos sistemas, quantificação de energia primária, processo de seleção, implicações construtivas.
6. Conceção e dimensionamento de instalações de ventilação em edifícios.
7. Introdução às redes de abastecimento de energia a edifícios.
Miguel Jorge Chichorro Rodrigues Gonçalves
Objetivos
Aprofundamento e complemento da formação básica adquirida em diversos ciclos de estudo como o 2º ciclo de MIEC, MIA, etc. Sensibilizar os engenheiros e arquitetos para a problemática da SCIE, numa ótica de enquadramento regulamentar da SCIE integrado com toda a outra legislação no ato de projetar, construir e utilizar os edifícios e recintos.
Fornecer uma abordagem aos conceitos fundamentais e princípios físicos e químicos da "Engenharia do Fogo". Familiarizar com as técnicas correntes, bem como com a regulamentação e a normalização portuguesas, relativas à SCIE.
Proporcionar a capacidade para a identificação e a resolução de problemas de SCIE na integração do projeto e utilização dos edifícios e recintos. Aplicação regulamentar e de conhecimentos na ótica do projetista. E também na ótica da implementação das Medidas de Autoproteção na utilização dos edifícios e recintos.
Pretende-se equacionar o Risco de Incêndio com a prática de projeto e os conceitos de prevenção, proteção e risco admissível na ótica do cumprimento regulamentar e no de reabilitação de edifícios.
Pretende-se dar uma visão tão ampla quanto possível das prescrições e exigências regulamentares.
Programa
O RJSCIE e o RTSCIE em Projeto e Utilização de edifícios: Avaliação prescritiva e de desempenho; Vistorias; Medidas de Autoproteção e Inspeções.
Os temas estão organizados em 3 Partes e 18 capítulos:
- PARTE 1 – O FOGO E SEUS EFEITOS: Cap. 1 O fenómeno do fogo, Cap. 2 Fogo em compartimento, Cap. 3 Comportamento dos materiais de construção, Cap. 4 Comportamento dos elementos de construção;
- PARTE 2 - PREVENÇÃO E PROTEÇÃO: Cap. 5 Risco de incêndio e segurança, Cap. 6 Cálculo de resistência ao fogo das estruturas, Cap. 7 Evacuação, Cap. 8 Sinalização, Iluminação, deteção, alarme, Cap. 9 Meios de extinção, Cap. 10 Outros sistemas e equipamentos de SCI;
- PARTE 3 – REGULAMENTAÇÃO DE SCIE: Cap. 11 Disposições gerais de segurança, Cap. 12 Projeto de SCIE, Cap. 13 Condições Exteriores comuns, Cap. 14 Comportamento Isolamento e Proteção, Cap. 15 Condições gerais de evacuação, Cap. 16 Instalações Técnicas, Cap. 17 Equipamentos e Sistemas de Segurança, Cap. 18 Organização e gestão da segurança – MAP.
António Pedro Oliveira de Carvalho
Objetivos
Pretende-se dotar os estudantes com:
- Conhecimentos técnicos indispensáveis em Acústica para poderem compreender e aplicar corretamente a legislação na área de Acústica de Edifícios;
- Aptidões pessoais e profissionais para poderem ser eficazes na resolução de problemas e na experimentação básica nesta área;
- Capacidades necessárias mínimas para poderem conceber e projetar nesta área.
Programa
1. Conceitos Teóricos Básicos.
2. Acústica em Edifícios: Correcção acústica; Isolamento sonoro (ruídos aéreos e de percussão); Ruído de instalações/equipamentos; Curvas de incomodidade; Inteligibilidade da Palavra.
3. Acústica Arquitectónica.
4. Ruído na Comunidade: Legislação (RGR, RRAE, etc.).
5. Reabilitar em Acústica.